Dia Mundial do Vitiligo promove conscientização e combate o preconceito

Dia Mundial do Vitiligo promove conscientização e combate o preconceito

Hospital Regional da Asa Norte (Hran) oferece tratamento com base em fototerapia para pacientes da doença. O HRAN é referência em dermatologia na rede pública e oferece tratamento com equipamento de fototerapia | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde

A médica destaca, ainda, que já há formas de promover a repigmentação das manchas: “Existem várias opções de tratamento – cremes, medicamentos orais, laser – que visam estacionar a evolução da doença e repigmentar as áreas afetadas”. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) aplica sessões de fototerapia, técnica que utiliza lâmpadas ultravioletas até três vezes por semana e pode ser combinada com medicações. 

A SES-DF conta com 27 médicos dermatologistas, além de 12 profissionais residentes. A atuação ocorre nos hospitais e centros especializados. Porém, o acolhimento aos pacientes com vitiligo é bem mais amplo: as 164 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) contam com médicos e enfermeiros capacitados para identificar os casos suspeitos de vitiligo e, dependendo da necessidade, fazer o encaminhamento.

A data comemorativa foi escolhida por ser o dia em que o cantor Michael Jackson morreu. Por ter sido paciente da doença, o astro pop chamou a atenção global para o vitiligo.

Sintomas iniciais

A Secretaria de Saúde conta com 27 médicos dermatologistas, além de 12 profissionais residentes

O vitiligo costuma aparecer de forma repentina, como uma mancha branca. “Não é só uma despigmentação de leve, não é uma mancha um pouco mais clara, é uma mancha branca como uma folha em branco”, explica o dermatologista Pedro Zancanaro, do Hran. Outro indicativo é que há a possibilidade de a mancha ser simétrica. “Pode aparecer, por exemplo, numa mão e depois na outra mão, aparecer uma mancha em uma perna e depois de forma semelhante aparecer também na outra perna”, detalha.

A causa de despigmentação é que o sistema imunológico do próprio paciente ataca os melanócitos, células que produzem o pigmento melanina. Com a redução ou ausência dessas células, a pele fica sem melanina e perde sua coloração natural.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF